domingo, 15 de julho de 2007

O homem que mordeu o cão

JULGAMENTO

Juiz

NAZRALAH (DIOGO FERREIRA)

Réu

Tone (CÉSAR SILVA )


Acusador

Afonsino (JOSÉ LUÍS SILVA)


ADVOGADO DE Acusação

Pedegrulho (TIAGO PEDREIRA)


ADVOGADO DE Defesa

KALHAU (JOZÉ RENATO GOMES)


TESTEMUNHAS DE DEFESA

MENTIROSO (JOSÉ TIAGO GONÇALVES)

CIGANO (JOÃO PEDRO FERNANDES)

RAIMS (RAIMUNDO SILVA)

MATATEU (HUGO BRAGA)


TESTEMUNHAS DE ACUSAÇÃO

CAPITOLINA ANDREIOLETA (VICTOR FERREIRA)

RAPED BOY (CARLOS RODRIGUES)

CATARINO (JOEL CALDAS)

TIAGO FERREIRA


JURADOS

TONY (PEDRO JOZÉ MOREIRA)

GERMAN (MICHAEL AZEVEDO)

GORDON (JOAÕ PAULO COSTA)

JUVA (RUI VAZ)




O público levanta- se à entrada do juiz.

Juiz - (bate com o martelo) Está aberta a sessão.Levante-se o acusador e apresente a este tribunal a razão da acusação.


Dono cão - (Levantando-se a pedido do Juiz) - Estava eu descansado em minha casa quando de repente o meu cão entrou no meu quintal ferido, com uma grande mordidela, a mancar de uma pata e a ganir. Eu pensava que tinha sido outro cão de uma dessas raças perigosas mas, depois alguém me veio dizer que tinha visto o meu cão ser mordido por este senhor. O meu cão foi violentamente espancado e mordido por este senhor irresponsável.

Ele diz que o cão lhe comeu as galinhas. O meu Bolinhas não come carne de galinha. Só gosta de carne de vitela.

Eu educo muito bem o meu cão e ele já foi treinado por um profissional, para não fazer mal a ninguém. Este senhor é um mentiroso e só sabe maltratar animais, para depois ganhar dinheiro das indemnizações. Se esse senhor não vê quem anda a comer as galinhas que não acuse ninguém injustamente. E as testemunhas dele foram todas compradas.

Acho que este senhor deveria pagar uma indemnização e pagar as contas do veterinário. Desde já digo que não foi nada barato.


Juiz- O advogado de acusação tem algo a acrescentar?

Advogado de acusação – Obrigado meritíssimo (pondo-se de pé para começar a falar).

Meus senhores como é que um cão de raça como o do meu cliente ia comer uma galinha?

Este cão não comeu galinha nenhuma, o que aconteceu, foi o que o indivíduo que mordeu o cão não gostava dele por, "andar" sempre com a sua cadela.

E um cão como este, de raça, comer uma galinha? É a desculpa mais "esfarrapada" que ouvi até hoje. Ele mordeu-o porque não gostava dele. Um homem morder um cão? Tem que estar muito desesperado (ar cómico).

Só uma Observação... Se o cão do meu cliente comeu uma galinha, o dono da galinha só tinha uma coisa a fazer, apresentar queixa ou ir ao dono do cão e pedir-lhe uma justificação. Mas o mais grave,, foi que ele não fez nada disso, mordeu o cão e espancou-o.

Dou-lhe a palavra meritíssimo (sentando-se).


Juiz - (Levante-se o réu) O que tem a dizer em sua defesa?


Réu -O cão entrou-me no quintal, esburacou-me o jardim, e comeu-me as galinhas. Dei-lhe um pontapé. Ele insistia em estragar todo o trabalho de uma estação.

Quando pensei que tudo estaria resolvido fui descansar mas, o raio do cão voltou. Sou uma pessoa muito intempestiva, não gosto que me enfadem e este cão passou das marcas. Muitas vezes o vi a rondar a minha casa e por isso é mais uma prova de que foi ele. E então peguei num pau e atirei-lho para o afujentar. Mas não me arrependo porque o estrago que le fez foi maior. Eu é que devo ser indemnizado pelos prejuízos.


ADVOGADO DE ACUSAÇÃO - Meritíssimo dá licença?

Juiz- Pedido aceite.

Ad. Acusação- Meus senhores, como é que pode um indivíduo que não estava em casa, afirmar tratar- se do meu cliente? (ar admirado)

"Aqui há gato"? Trata-se de um grande equivoco. São mais que provas de que o individuo agiu de forma temperamental sem verificar a verdadeira identidade de prevericador.

O cão do meu cliente é de raça, um cão caro, recebe os melhores tratamentos do mundo e seria improvavel ter feito aqueles estragos. (muito admirado).

Foi treinado por um profissional.


JUIZ - Tem agora, a palavra o advogado de defesa.

ADVOGADO DE DEFESA -Obrigado meritíssimo.

O meu cliente foi trabalhar e deixou o portão do quintal fechado. A meio do dia entrou um animal no quintal, comeu as galinhas e estragou as colheitas de um ano. Acabado de chegar a casa depara-se com aquele cenário. Desorientado, foi à procura do culpado e defronta-se com um cão.

O cão ainda se atirou ao meu cliente e este atiralhe com um pau em legítima defesa, mas o cão continuou a atacá-lo.

O cão foi-se embora, e nunca soube de mais nada. Um dia, e para surpresa sua, o meu cliente recebe uma carta com uma nota de culpa. Sem culpa alguma. Sem galinhas, com as colheitas estragadas, viu-se transformado em réu. Isto é uma injustiça, ele é que devia ser indemnizado pelos prejuízos.


Advogado de acusação - Protesto meritíssimo

Juiz- Protesto recusado.Que entre a primeira testemunha.



(Entra a testemunha sentando -se).


Advogado de acusação - O que tem para dizer a este tribunal?

Testemunhas de defesa 1 - Eu vi o cão deste senhor meter se no quintal do réu. Mas não o vi a morder o animal apenas vi a atirar com um pau.

Juiz - Entre a segunda testemunha.


Advogado de acusação - Que tem a dizer?

Testemunha de defesa - Eu confirmo que a culpa e do cão, porque invadiu a propriedade privada e o este senhor agiu em sua defesa.

Advogado de acusação - Que informações tem a prestar?

Testemunhas de defesa - Este Sr. não tem culpa deste acidente,porque eu e uns amigos vimos um grupo de cães vadios a atacar o cão deste Sr. quando ele saia do quintal. Acho injusto este sr ter sido processado por um caso em que não teve culpa.

Advogado de acusação - Que declarações tem a prestar a este tribunal?

Testemunha de defesa- Eu testemunho contra o cão, esse animal mal-educado sem nenhum tratamento e desrespeitador. Entrou ilegalmente na propriedade privada do meu amigo, entrando pela vedação para chegar ao seu objectivo que era comer as galinhas e galos de luta que valem milhares. Arruinou a sua cultura de Milho de nível internacional. O meu amigo é uma pessoa pobre, aldeão, de profissão agricultor, ficou com imensos prejuízos. No local do sucedido ainda é possível ver marcas da destruição, bem como pegadas do cão e galinhas todas aos pedaços pelo chão.

Está tudo registado, tenho fotos tiradas pelo meu amigo e papéis. Por esta invasão e danos, teve de aplicar atitudes mais severas. Vendo que era um animal tentou afungentá-lo de qualquer maneira. Visto que não o conseguiu assustar atirou-lhe com um pau.

Advogado de acusação - O que é que o senhor tem a dizer sobre isto?

Testemunha de defesa

Grande injustiça! O réu é inocente, e não tem culpa pelo acontecimento, acredito que o réu não tem nada a ver com isto. Acho que é uma grande injustiça, o que estão a fazer com esta pessoa, é injusto.

Conheço muito bem o réu. É uma pessoa muito boa e humilde, por isso acredito que não é culpado. Afirmo que o réu é completamente inocente, senhor juiz! Confie na minha palavra!

Estive no local onde se desenrolou o crime, na data do crime e garanto-lhe que o cão tentou matar este senhor. Tudo isto, porque estive na casa deste senhor para lhe pedir uma informação acerca de cães perigosos, porque estava a precisar de um cão de guarda e de repente fiquei horrorizado com o que se passou. É certo que num momento destes este senhor teria de fazer algo para se defender do animal.

Advogado de acusação - E o senhor o que é que tem a dizer sobre o caso?

Advogado de defesa - Tem a palavra caro senhor.

Testemunha de acusação - No meu ponto de vista, o réu é culpado porque deixou o cão entrar na sua propriedade. Por isso ,não tinha nada que o morder, ou atirar com um pau pois o cão não era perigoso. Apenas se trata de um animal jovem que se queria divertir com as galinhas.

O cão não teve culpa do réu ser uma pessoa intempestiva. Tem de começar a ter mais calma e não fazer as coisas com a cabeça quente.

E deixe-me perguntar-lhe. Como é que o senhor sabia que era o mesmo cão? Nesta região há tantos cães desta raça. Eu próprio vi que o cão saiu da sua casa muito mal tratado.


Testemunha de acusação - O homem teve culpa e não o cão. O homem é que mordeu o cão eu e os meus vizinhos vimos tudo do princípio ao fim. O animal começou por ser espancado e depois mordido.

Testemunha de acusação - É pouco possível que o animal ter atacado este senhor.Desde que eu conheço este cão, nunca vi tal coisa e não sei qual foi o motivo que o levou a atacar.O que eu sei é que o Bolinhas é um cão muito inteligente e gosta do seu dono.

Acredite na minha palavra, senhor juiz. Os outros senhores estão a mentir. Quanto a mim já disse o que tinha que falar ou seja já esta tudo dito


Advogado de defesa (indignado) - Não é possível o que estou a ouvir. O meu cliente quando recebeu a carta com a acusação, veio falar comigo, mas ele até pensou que era uma carta a brincar. Isto é uma anedota vir a um tribunal por causa de um cão. Que ridículo, só neste país. Mas continuando. O meu cliente esta muito indignado porque o cão estragou-lhe o quintal, galinhas. E ainda o acusam, este mundo esta virado do avesso.

Testemunha de defesa(Joel) - Em defesa do meu amigo, venho afirmar que está inocente.

O que se passou foi o seguinte, eu estava com ele na rua das Tulipas quando vimos um cão a passar na rua, mas não aconteceu nada. Apenas o vimos passar. O que estão a dizer sobre o meu amigo é completamente falso, porque o meu amigo tem medo de cães desde pequeno. Se mordeu o cão foi por estar transtornado com o que viu na sua horta. Foi em legítima defesa e nada se lhe pode imputar. Por isso com todo o respeito afirmo que o meu amigo está completamente inocente. Ele não é culpado!

Não tenho mais nada a dizer só quero que haja justiça.

Juiz: Fica suspensa a audiencia por 2 horas os jurados podem prosseguir com a sentença.

Jurado 1 - (Com ar sério):

Para mim o réu está culpado. Não tinha nada que se atirar ao animal.

(Levantando a mão):Ainda por cima este cão é de raça rara, lá porque se atirou a uma galinha não quer dizer que este senhor se possa atirar ao cão.

(Com ar de preocupado):

Este cão ficou muito ferido. Meus senhores é um animal, é irracional. Mesmo assim que mal tem andar atrás das galinhas, não é por este motivo que o réu tinha de morder o cão. Havia ainda por cima de pagar uma indemnização por o cão estar muito mal-tratado.

(Ao fim):

Para mim este senhor é culpado e não tenho mais nada a dizer.

Jurado 2 - Para mim o réu é culpado porque não tinha nada que morder o cão, pois o cão é de raça e ficou em mau estado de saúde. O réu é culpado.

Definitivamente culpado.

Jurado 3 - Na minha opinião o réu é culpado porque não tinha nada que morder o cão, pois o cão é de raça e ficou em mau estado. Por isso o réu é culpado.


Jurado 5 - O réu é culpado pois atacou implacavelmente o cão que não podia ter feito o que fez, mas era escusado ter mordido o cão, bastava chutá-lo.
É culpado e não tenho mais nada a dizer pois já disse tudo.



Juiz- Condeno o réu ao pagamento das contas do veterinário e a ter mais cuidado com o mau feitio.

ao dono do cão é condenado a pagar os danos causados pelo seu animal no quintal do réu e inscrevê-lo num escola de treino de animais.

Declaro encerrada a audiência.

terça-feira, 26 de junho de 2007

A RAPOSA E A CEGONHA

Era uma vez uma raposa que não gostava da cegonha, mas fazia – se de amiga dela, até que um dia a raposa fez uma festa só que se esqueceu de convidar a cegonha.

No dia da festa a cegonha foi passear pela avenida e encontrou uma sua amiga que por acaso estava convidada pela raposa, e disse a amiga: -O que estás aqui a fazer, não vais à festa da raposa?

- Que festa da raposa? Disse a cegonha impressionada.

A cegonha dirigiu-se à festa que já estava quase a acabar e perguntou porque não a convidou, disse a raposa:

-Desculpa mas não me lembrei de ti, fica para a próxima.

Então passado um mês a cegonha organizou outra festa e como a mesma moeda não convidou a raposa, a raposa estava em casa até que foi espreitar á janela e viu muito pessoal a sair da casa cegonha.

Foi lá e disse:

- Organizaste uma festa e não me convidaste?

-Oh esqueci-me de ti parece que foi uma coincidência de quando não me convidaste. Disse a cegonha. E a raposa muita zangada foi para casa e nunca falou para ela.

Moral – Não faças aos outros o que não queres que te façam a ti.

Hugo

O Leão e o Rato no Circo

Havia na cidade de Madagáscar um Leão e um Rato.

O leão era rude e mal encarado, e era dono do circo Madagáscar. O rato era pobre e era tratado como escravo do leão.

Numa certa noite quando decorria o espectáculo, o leão obrigou o seu escravo, o rato a meter-se no meio dos elefantes, mas o rato virou-se para o leão Liedson e disse-lhe que não iria fazer tal coisa, mas o leão Liedson de tão furioso que estava obrigou a entrar no palco se não iria o torturar e tornar-lhe num animal muito triste. O Rato Beto virou-se para o leão Liedson dizendo-lhe noutra voz:

- Você é completamente tolo, acha mesmo que eu vou fazer essa coisa ridícula tenha juízo, eu não sou o seu objecto.

O leão ainda mais furioso dirigiu-se ao rato Beto, dizendo-lhe:

- Se não obedeceres ás minhas regras deito-te no meio da fogueira para te ver desfazer em cinzas, estaaaas a ouuuuvir rápido que o espectáculo esta a começar.

Só que o pobre do animal, de tão sacrificado que estava não tinha remédio senão obedecer às ordens do seu dono mal encarado o leão Liedson . Era sempre a mesma coisa, o pobre do animal estava sempre a sofrer e nem sequer recebia regalias do seu patrão. Mas o rato não era o único animal a sofrer e a ser gozado pelo leão os outros animais do circo da cidade de Madagáscar também sofriam bastante e tinham de obedecer ao leão Liedson.

Um certo dia o leão pensou numa forma de ganhar mais dinheiro no circo, entrou Na sua carruagem e disse ao rato Beto que queria que ele fizesse todos os números dos espectáculos do circo. Eis que o leão todo convencido virou-se para o rato dizendo-lhe:

-Eu quero que tu substituas os cavalos e os leões são um bando de incompetentes por isso, quero que tu me obedeças. De repente o leão sai da sua carruagem com ar de convencido, em direcção à carruagem dos outros animais. Quando o rato que o seguia viu o leão a fazer uma maldade, revolta-se e telefona ao seu primo. O seu primo atende, e o rato Beto explicou se ao seu primo dizendo-lhe com raiva do leão:

- Primo preciso muito da tua ajuda. O primo migas virou-se para o seu primo o rato Beto que estava furioso, e disse-lhe que iria tramar uma armadilha parra prender a presa. Marcou com o seu primo o local e a hora .

No dia seguinte o rato Beto tinha-se encontrado com o seu primo migas para preparar a armadilha. O primo Migas de repente, lembrou-se, chamou seguranças que eram três cães para assegurar a segurança dos outros animais. Eis que chega o leão Liedson viu o rato beto a dirigir-se ao leão rindo-se na cara dele e foi chamando-o o leão obedeceu e de repente caiu na armadilha, ataram o com força e quando a polícia chegou, foi levar e prender e tudo começou por mudar fazendo um final feliz.

MORAL DA HISTÒRIA

Não Faças aos outros o que não queres que os outros te façam a ti

Carlos

O Rato e a Doninha

Uma Doninha, como de velha e cansada, não pudesse já caçar, usava esta manha: Enfarinhava-se toda e punha-se muito queda a um canto da casa. Vinham alguns Ratos que cuidando ser outra coisa, chegavam por comer, e ela os comia. Por derradeiro veio um Rato velho, que tinha já escapado de muitos transes, e posto de longe disse:
- Por mais artes que uses, não me colherás. Engana tu a esses pequenos; mas eu, conheço-te bem, não hei de chegar a ti.
E dizendo isto, foi-se.

vitor

A FORMIGA E A CIGARRA

Era uma vez, num dia de Verão uma cigarra que estava no seu buggy de praia, com os seus calções de praia e a sua viola Rozini Pró tocando músicas de pop, reagee e country.

Enquanto a cigarra cantava, por outro lado a formiga que tinha juntado algum dinheiro para esta ocasião foi ao supermercado e comprou o que era necessário para conseguir viver todo o Inverno. A cigarra não se importou e quando chegou o Inverno como não tinha dinheiro, não tinha alimentos para ficar em casa no Inverno. Ela foi pedir a ajuda da formiga que lhe disse:

- já que no Verão cantaste agora dança.

Moral da história

Sem o trabalho e o esforço nada se consegue.

João

O cavalo e o burro


Um dia um cavalo e um burro decidiram dar uma volta pela cidade de avioneta pois a quinta deles ficava muito longe.

Pararam no aeródromo da cidade e foram falar com as suas namoradas nos seus telemóveis 4G. Pouco depois, foram dar uma volta pela cidade e o burro disse que já estava cansado, pois já tinham andado uns bons KM. O cavalo não ligou nenhuma e continuou a andar, pois o cavalo tinha maior resistência, era muito maior e mais forte.

Diz outra vez o burro para o cavalo:

- Ó cavalo já estou cansado.

- Continua a andar pois eu não estou cansado.

Passado um bocado o burro desmaia. Por causa da sua teimosia o cavalo ainda teve que levar o burro às costas.


Renato

O Leão e os três Touros

Era uma vez um Leão que estava muito esfomeado e por ser muito nervoso não tinha nenhum amigo. Estava sempre chateado na sua mansão. Estava sempre a olhar para o seu telemóvel, topo de gama, à espera que alguém lhe ligasse para sair.

Um dia estava num centro comercial, quando se apercebeu que era o único que estava sozinho. Olhou para a frente e estavam três touros muito contentes a falar, ficou furioso e foi para casa.

Jurou que aqueles três touros iam ser a sua próxima refeição.

No dia a seguir, encontrou-os, mas só havia uma forma de os comer, era separá-los e depois comê-los um de cada vez.

Então começou a falar para eles:

Então com ides da vida? - Estou a ver que ides bem na vida!

-Sim estamos muito bem, sim senhor!

-Então que se passou?

- Apaixonei-me por uma vaca que é bem gira! Eu e este ( a apontar para o outro touro que era o mais pequeno).

-ah, e por acaso não é uma com cabelo louro e lábios vermelhos?

- É, como é que tu sabes?

-porque este teu amigo anda-te a trair!

- O quê? Como é que tu sabes!

-Porque os vi coladinhos um ao outro enquanto tu estavas a comprar uns gelados para comerdes!

O touro olhou para o pequeno.

-Isto é verdade?

– Sim é verdade, disse o pequeno – Não sei como é que ele descobriu! Eu ia-te contar, mas não tive coragem.

Então começaram a andar à porrada.

O Leão aproveitou a ocasião e atacou o outro, enquanto o comia, os outros dois continuavam a andar à porrada.

Quando o Leão acabou de comer o touro esperou que os dois se cansassem, e quando finalmente pararam o Leão atacou-os. Começando a comê-los um e depois o outro conforme a sua vontade.

Esta fábula quer dizer que com a união há força.


Moreira

segunda-feira, 25 de junho de 2007

O corvo e a Raposa

Era uma vez um corvo muito vaidoso e convencido. Estava ele num restaurante chique, a comer do melhor e do mais caro. A comer, javardamente, numa grande mesa, só ele sozinho, a ocupar tudo com comida. O pessoal todo a olhar com aquele olhar de nojo, devido aquela badalhoquice.

Com este espectáculo todo foi atraída uma raposa charmosa, cheia de coisas brilhantes de ouro e outras tralhas de grande valor. Com todo aquele brilho, o corvo parou de javardar e ficou varado a olhar para aquela dama, assim com um pouco de molho a escorrer pelo queixo e comida entre os dentes de corno de elefante.

A raposa no meio daquele povo todo reparou logo no corvo, foi um coisa daquelas fulminantes. Ficaram os dois a olhar um para o outro. O corvo fez sinal ao empregado para ir convidar a raposa, e pediu de imediato o melhor champanhe da casa. A raposa ao receber aquele convite sorriu com uma gargalhada pequena, e foi toda lampeira para a mesa do corvo. Ao chegar ao local o corvo sorriu perversamente. A raposa logo comentou:

- Agradeço muito o convite, você é um fofo.

O corvo no seu pensamento fofo… já tas no papo.

A raposa senta-se à beira dele. Vem de seguida o empregado servir comida para a senhora.

Durante o jantar ambos falam com grande intimidade. Depois de algumas horas de conversa, acabam de comer e beber, o corvo puxa de PDA, último modelo, e pede-lhe o número, A raposa fica admirada com tanto luxo, e fornece-lhe o seu contacto. De seguida, a raposa assim com umas indirectas tenta dizer-lhe para irem embora para a sua casa...

to be continued next saturday don't miss ;)

anit system

st tecla owns

i hate lamas

João Pedro Fernandes

O porco, a cabra e a ovelha

Uma cabra, uma ovelha e um porco muito gordo iam na carrinha do dono para ir ao mercado. A cabra ia a ver a paisagem enquanto ia lendo um livro, a ovelha estava a pensar enquanto ouvia música no seu mp3 e o porco estava a grunhir muito enquanto jogava na sua PSP. A cabra foi a primeira a perguntar-lhe o porquê de ele estar assim e até a ovelha o ouviu. “Pára com esses ruídos tolos”, disseram. Então o porco baixinho disse:

_Suas estúpidas. – começou então a falar num tom de voz mais alto – Se vocês fossem inteligentes já teriam reparado que o vosso dono não nos leva lá ao mercado para nos agradar mas, para tirar partido da lã desta ovelha maluca e do leite desta cabra estúpida. Vocês até nem ficam muito mal, o problema é que eu vou ser vendido a alguém que me vai matar e depois comer-me. Por isso deixai-me pedir ajuda enquanto posso.

Ouvindo esta afirmação a cabra fecha o seu livro e diz:

_Então se estás tão preocupado porque é que estás aí a jogar PSP? E já que és tão inteligente porque é que estás a pedir ajuda se já sabes qual é o teu destino?

Por isso se diz se já estás no inferno dá um abraço no diabo e aguenta as consequências. Isso acontece quando ignoramos a ovelha que há em nós.


Luís

A RAPOSA E A CEGONHA

Um dia a Raposa convidou a Cegonha para jantar e serviu-lhe sopa, um prato de que ambas gostavam muito.
- Estás a gostar da minha sopa? - perguntou, enquanto a Cegonha bicava em vão no líquido, sem conseguir comer nada.
- Como posso saber, se nem consigo comer? - respondeu a Cegonha, vendo a Raposa lamber a sopa com um ar todo deliciado.
Dias depois foi a vez da Cegonha retribuir o gesto, pelo que convidou a Raposa para comer com ela na sua casa à beira do lago. Serviu-lhe a sopa numa caneca larga em baixo e estreito em cima..
- Hummmm, está deliciosa, querida amiga! - exclamou a Cegonha, enfiando o comprido bico pelo gargalo. - Não achas?
Claro que a Raposa não achava nem podia achar nada, pois o focinho não passava pelo gargalo estreito do jarro. Tentou várias vezes sem sucesso até que, bastante mal humorada, se despediu da Cegonha, resmungando entre dentes:
- Não te achei graça nenhuma...!

Moral: Por vezes pagam-nos na mesma moeda, pelo que devemos ter muito cuidado com aquilo que fazemos aos outros!


Raimundo e Diogo

Os três Porquinhos

O Luís, o Carlos e o Marco são os três porquinhos que vivem na freguesia de Pousada, em Braga. Moram num condomínio fechado. Cada um tem a sua casa, o seu carro, a sua liberdade e o seu próprio território. Tiveram uma herança de 9 milhões de Euros, pela morte do avô Paulo.

O Carlos era o mais trabalhador, o Marco era muito trapalhão e o Luís era muito preguiçoso. Cada um fez a sua própria casa. O Carlos fez uma casa com dois quartos, uma cozinha, uma sala, uma garagem, uma piscina exterior e interior e uma casa de banho em ouro.

O Luís fez uma casa torta com um quarto, uma cozinha, uma sala e uma casa de banho.

E o Luís para ser o mais rápido comprou uma casa de madeira. Os três viviam muito bem.

Um certo dia um lobo com uma escavadora derrubou a casa do Luís e do Marco e estava preparado comer os dois porquinhos, mas o Carlos abriu-lhes a porta para entrarem na casa dele.


Michael

O Cervo


Uma vez um cervo que vivia num apartamento perto de Albufeira.

Está deitado numa das suas poltronas e de repente dá-lhe uma sede enorme.

Quando passou em frente ao espelho e o seu focinho se reflectiu ele pensou para ele ,“Eu sou muito bonito é pena é ter umas pernas tão finas mas, já me safaram de muita coisa porque já fugi muitas vezes a leões e hoje vivo numa casa de luxo”.

Entretanto ele vai à rua e encontra-se com um leão que antes de ele ter ido para o Algarve o tinha atacado várias vezes. Chegando-se à beira um do outro o cervo diz:

- Olá…tudo bem? Acho que podemos ser bons amigos, agora que já não estamos num habitat em que temos que matar outros para nos mantermos vivos.

“Olá está tudo… acho que sim…”

Foram andando para a casa e foi pura coincidência porque eles moravam no mesmo edifício.


Rui

O cão e a Carne

Era uma vez um cão que passeava e encontrou um pedaço de carne e pegou nele, todo contente.

Pega no seu telemóvel com GPS e vê qual o local mais apropriado para o comer. Continuando o seu percurso tinha de atravessar um rio, e aí mal vê a sombra do seu pedaço de carne no fundo do rio, vê que é um maior, e deixa cair o que tem nas mãos para apanhar o maior. E junto com o que ele tinha nas mãos vai o que estava debaixo de água, e fica sem o seu pedaço de carne.

Mais vale um pássaro na mão do que dois a voar.

Nunca devemos querer mais do que precisamos, porque se não podemos perder tudo.

César nº1

O Leão e o Rato no Circo

Havia na cidade de Madagáscar um Leão e um Rato.

O leão era rude e mal encarado, e era dono do circo Madagáscar. O rato era pobre e era tratado como escravo do leão.

Numa certa noite quando decorria o espectáculo, o leão obrigou o seu escravo, o rato a meter-se no meio dos elefantes, mas o rato virou-se para o leão Liedson e disse-lhe que não iria fazer tal coisa. O leão Liedson de tão furioso que estava obrigou-o a entrar no palco, senão iria torturá-lo e torná-lo num animal muito triste. O Rato Beto virou-se para o leão Liedson dizendo-lhe noutra voz:

- Você é completamente tolo, acha mesmo que eu vou fazer essa coisa ridícula, tenha juízo, eu não sou o seu objecto.

O leão ainda mais furioso dirigiu-se ao rato Beto, dizendo-lhe:

- Se não obedeceres às minhas regras deito-te no meio da fogueira para te ver desfazer em cinzas, estaaaas a ouuuuvir?? rápido que o espectáculo esta a começar.


Carlos e Hugo

A LEBRE E A TARTARUGA

Certo dia, a lebre desafiou a tartaruga para uma corrida dizendo:

- Eu sou mais rápida que tu e tu nunca me vencerás, não sei porque dizes que me vencerias.

A tartaruga respondeu:

- Se é corrida que queres é corrida que vais ter.

A tartaruga começou a treinar enquanto era observada pela lebre, que se ria dos esforços da tartaruga. Mas os treinos eram só para disfarçar, a tartaruga tinha comprado uns patins mágicos que aumentavam a velocidade de quem os tivesse calçado 22222456 mil vezes.

Chegou o dia da corrida. A lebre e a tartaruga posicionaram-se e a lebre achou estranho o que a tartaruga tinha calçado e não se importou, e, após o sinal, partiram. A tartaruga estava a correr o mais rápido que conseguia sem utilizar a sua arma secreta, os patins, mas foi ultrapassada pela lebre que, visto já estar a uma longa distância da sua concorrente, se deitou a dormir. Mal a tartaruga viu que a lebre estava a uma grande distância e ligou os patins, foi a uma velocidade incrível e passou pela lebre que estava a dormir, acordando-a e admirada diz:

- Como é que a arrastona corre assim?

Ela mal vê a tartaruga aquela velocidade começa a correr, mas não a consegue acompanhar e pára 2 minutos. De repente a tartaruga ficou sem gasolina nos patins e teve que os largar, a lebre avistando aquilo começa a correr o mais que pode tentando alcançá-la mas não resulta em nada a tartaruga ganha por poucos centímetros. No fim da corrida a lebre vai ter com a tartaruga e diz-lhe:

- Fizeste batota.

Eu? Eu não fiz nada simplesmente corri mais rápido que tu com a ajuda dos meus patins, a vitória é minha. Responde a tartaruga.

O que é que querias provar com isto?

- Só queria provar que tu não és a mais rápida do mundo e que também não deves ser convencida.

No fim, a tartaruga e os amigos foram festejar e a lebre foi para casa rejeitada.


Tiago Pedreira

A FORMIGA E A CIGARRA

Era uma vez uma cigarra que durante todo o Verão cantou as suas cantigas no seu buggy de praia, toda contente e sorridente. Durante esse tempo como não havia hotéis ou pensões disponíveis ficou ao relento e como não tinha dinheiro suficiente para ir ao supermercado, não procurou alimento, esfomeada e friorenta todo o resto da estação.

Como não tinha alimento resolveu ligar à formiga perguntando-lhe se lhe podia dar algum alimento.

- E a formiga responde:

Já que passaste o Verão todo a cantarolar, agora dança.

Moral da História:

Não se consegue nada sem o trabalho!


Muito bem meninos, vamos continuar a trabalhar!


João Paulo e Joel

Os Dois Castores

Era uma vez dois Castores, um morava no lado direito do rio e o outro morava no lado esquerdo.

Certo dia, o Castor do lado direito, estava a construir um dique e viu que lhe faltavam alguns pauzitos para o finalizar, então pediu ao outro castor a ver se lhe arranjava alguns paus,

– ó castor arranja-me alguns paus aqui para o meu dique.

E sem hesitar, o castor lá lhe deu os paus que necessitava. Mas mesmo assim o dique ainda não estava seguro, então o castor voltou a pedir mais dois galhos,

– ó amiguinho, desculpa incomodar-te outra vez, mas estou a precisar de mais dois ou três galhos.

E o castor, novamente atirou-lhe para a outra margem do rio mais três galhitos.

O castor, todo nervoso tentou enfiar para lá o resto dos galhos que o outro castor lhe ofereceu, mas de seguida aconteceu uma coisa terrível, o dique do castor foi por água abaixo, e o castor (estupefacto) gritou

– socorro. E o castor do outro lado do rio rapidamente subiu a uma árvore e viu o que estava a acontecer, e…. de repente o seu dique num abrir e fechar de olhos também foi por água a baixo acabando por afogar os dois castores.

Moral da historia: Não se deve cuidar de um rio sozinho…


Tiago Ferreira